O PCdoB
vem a publico manifestar o seu repúdio contra a ilegalidade confessada pelo Sr.
Marco Aurélio D'Eça, jornalista do grupo de comunicação pertencente ao senador
José Sarney.
A
obtenção e o uso de "extrato de mensagens eletrônicas", sem
autorização judicial, são atos criminosos e métodos execráveis para a
perseguição política de adversários.
Dada a
relação profissional e pessoal que o citado jornalista mantém com o aparato governamental,
é essencial investigar se vem dessa origem o tal "extrato de mensagens
eletrônicas", supostamente interceptando a correspondência de dirigentes
do PCdoB.
Importante
ressaltar que há vários dias o deputado federal Simplício Araújo e o deputado
estadual Raimundo Cutrim estão denunciando a existência de um esquema de
espionagem e grampos ilegais mantidos por agentes da oligarquia maranhense,
especialmente pelo secretário Aloisio Mendes.
Por isso, estamos cobrando publicamente que o Governo do Estado se pronuncie, que o sistema Mirante analise a conduta do seu jornalista e que o Ministério Público investigue tão grave confissão.
Por isso, estamos cobrando publicamente que o Governo do Estado se pronuncie, que o sistema Mirante analise a conduta do seu jornalista e que o Ministério Público investigue tão grave confissão.
Exigimos
que os direitos constitucionais e a privacidade dos dirigentes do PCdoB sejam
respeitados por nossos adversários, assim como respeitamos os deles.
Esse é
um bom momento para o senador José Sarney, que tanto alega possuir compromisso
com a democracia brasileira, demonstrar isso na prática, em relação à conduta
de um empregado da sua empresa de comunicação.
Finalmente,
manifestamos a nossa solidariedade com as Câmaras Municipais e com os
vereadores, agredidos de modo absurdo pelo jornalista Marco D'Eça, com base no
tal "extrato de mensagens eletrônicas”.
Etelvino Oliveira
Presidente em exercício do PCdoB/MA
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