31 julho, 2013

Flávio Dino defende desenvolvimento com inclusão social para superar dados do IDH‏



A videoconferência realizada entre o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), jornalistas e internautas na noite da última segunda (29) teve como ponto central a discussão dos dados do índice de Desenvolvimento Humano divulgados na mesma tarde. Os dados divulgados indicam que o Maranhão segue em penúltimo lugar em qualidade de vida para a população.

“Os dados do Ipea mostram o estado de abandono em que o Maranhão ficou ao longo de décadas, mostram a morte da esperança de tantos maranhenses. Nós não podemos nos acostumar a esses números. Existe uma realidade humana subjacente a esses números, que precisam ser urgentemente superados porque tratam da vida de milhares de pessoas,” ressaltou Flávio Dino, e completou: “E é com base nessa vontade de transformar, juntos, essa realidade, que renovo o convite para que mudemos o modelo político que aí está.”

No dia em que o Programa Nacional pelo Desenvolvimento Humano no Brasil (PNUD) e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgaram o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, a pauta central discutida no debate foram as condições de vida dos maranhenses.

Para Flávio Dino - que foi sabatinado durante duas horas por internautas e jornalistas que participaram da videoconferência ou enviaram perguntas pelas redes sociais - a superação do ciclo de atraso no Maranhão acontecerá a partir da mudança de modelo administrativo, que tenha como objetivo o desenvolvimento real das cadeias produtivas do Maranhão.

Entre os exemplos apresentados por Flávio Dino que o Maranhão seja mais inclusivo, estão o incentivo da produção agrícola, reunindo não somente a extração da matéria-prima, mas também o incentivo tecnológico aos produtores e a industrialização ligada à produção primária no estado. Desta forma, o Maranhão deixaria de ser importador para ser produtor de riquezas, além de exportador.

“O governo do Maranhão precisa ter uma administração que priorize as riquezas de nosso estado. Não podemos continuar desperdiçando nossas riquezas, fechando as portas para um desenvolvimento inclusivo e democrático,” explicou. Segundo Flávio Dino, o início dos investimentos na economia real, como a agricultura, comércio, serviços e parque industrial maranhenses são o ponto fundamental para o desenvolvimento do Maranhão.

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