08 novembro, 2019

Lula fará pronunciamento ao povo brasileiro neste sábado, no histórico Sindicato dos Metalúrgicos

O ex-presidente promete fazer uma análise o governo Bolsonaro durante sua fala no ato organizado por movimentos sociais em São Bernardo do Campo

Foto: Ricardo Stuckert
Durante ato organizado por movimentos sociais em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Lula fará um longo pronunciamento ao povo brasileiro, neste sábado (9), depois das 12 horas. Lula foi solto nesta sexta-feira e, após falar com o Acampamento Lula Livre, partiu para o ABC paulista.

O ex-presidente deve focar seu discurso na perda de direitos que o governo comandado por Jair Bolsonaro tem promovido. Em discurso feito logo que saiu da prisão, Lula disse que deixaria para o dia seguinte uma análise sobre a conjuntura do Brasil, mas adiantou algumas críticas.

“Depois que eu fui preso, depois que eles roubaram do Haddad, o Brasil não melhorou, o Brasil piorou. O povo tá trabalhando sem o menor respeito. […] Colocaram um ministro da Educação que tenta destruir a nossa universidade. Eu saio com o maior sentimento de agradecimento que um ser humano pode ter por outro. […] Quero um governo que não mente no Twitter como o Bolsonaro mente”, disparou.


Na fala proferida em Curitiba, Lula exaltou a mobilização popular em sua defesa, agradeceu muito a todos que participaram da Vigília Lula Livre e disse que a Lava Jato não vei conseguir criminalizar a esquerda. “Todo santo dia, vocês eram o alimento da democracia que eu precisava para resistir à safadeza e à canalhice que um lado podre do estado brasileiro, da Justiça, do Ministério Público, da Polícia Federal, da Receita Federal que tentaram criminalizar a esquerda, criminalizar o PT e criminalizar o Lula. Eu não poderia ir embora sem falar com vocês”, declarou.

O ex-presidente ainda cumprimentou lideranças presentes, exaltando os movimentos sociais e o PT e agradecendo o apoio de partidos como PSOL e o PCO. Lula também exaltou a figura de Fernando Haddad, referindo-se a ele como quase-presidente. “Quero cumprimentar nosso quase presidente se não fosse roubado, Fernando Haddad”, disse.

Revista Fórum

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