07 março, 2019

Geração de renda para as famílias é prioridade, diz nova presidente da AGED


Fabiola Ewerton Mesquita, nova presidente da AGED (Foto: Handson Chagas)
Engenheira agrônoma e servidora de carreira da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED), Fabiola Ewerton Mesquita assumiu, nesta semana, a presidência do órgão com a missão de dar continuidade às políticas de defesa e inspeções animal e vegetal, além de inserir a agência em ações de inclusão socioprodutivas, instaladas desde a primeira gestão do governador Flávio Dino.

“Nós estamos planejando ações para garantir que as populações que produzem e estão em situação de vulnerabilidade sejam acolhidas e que as famílias possam ter renda condizente com o trabalho”, explica.

Entre as primeiras ações já definidas pela AGED dentro da perspectiva de apoio à produção familiar, está o planejamento com demais secretarias para estimular a produção do caranguejo em Araioses, um dos municípios que fazem parte do Plano Mais IDH.

“Em parceria com outras secretarias, vamos fazer campanhas de conscientização sobre o transporte e manejo do caranguejo, uma das principais fontes de renda do município de Araioses. Temos uma legislação que estabelece os critérios para esses procedimentos e vamos implantá-los na região”, afirma.

Fabiola Ewerton explicou que as ações da AGED em Araioses, também, vão contribuir para evitar práticas irregulares de atravessadores. “Temos uma ação abusiva de atravessadores que pagam preços muito baixos aos moradores que extraem o caranguejo. Precisamos trabalhar para criar condições de beneficiamento da carne do caranguejo na própria região e pelos próprios moradores, ajudando a melhorar a renda”, diz.

Além de Araioses, a AGED estuda um conjunto de ações nos demais municípios do Plano Mais IDH. “Cada município tem uma particularidade e um conjunto de vocações produtivas locais. Estamos estudando e planejando como poderemos atuar nessas cidades futuramente”, esclarece Fabiola Ewerton.

Combate à aftosa

A presidenta da AGED explicou que o Maranhão se prepara para ficar livre da Febre Aftosa sem necessidade de vacina. “Em setembro, teremos um encontro importante para avançar na agenda de superação da febre aftosa sem necessidade de vacinação”, afirma.

Ela salienta, ainda, que o “Porto está se preparando para exportar a nossa carne para o mundo e estamos muito confiantes que em breve ficaremos livres da febre aftosa sem necessidade de vacinação. Na próxima campanha já reduziremos a dose da vacina, que é uma das etapas para retirada completa da vacina”.

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