Engenheira agrônoma e servidora de carreira da Agência Estadual de
Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED), Fabiola Ewerton Mesquita
assumiu, nesta semana, a presidência do órgão com a missão de dar
continuidade às políticas de defesa e inspeções animal e vegetal, além
de inserir a agência em ações de inclusão socioprodutivas, instaladas
desde a primeira gestão do governador Flávio Dino.
“Nós estamos planejando ações para garantir que as populações que
produzem e estão em situação de vulnerabilidade sejam acolhidas e que as
famílias possam ter renda condizente com o trabalho”, explica.
Entre as primeiras ações já definidas pela AGED dentro da perspectiva
de apoio à produção familiar, está o planejamento com demais
secretarias para estimular a produção do caranguejo em Araioses, um dos
municípios que fazem parte do Plano Mais IDH.
“Em parceria com outras secretarias, vamos fazer campanhas de
conscientização sobre o transporte e manejo do caranguejo, uma das
principais fontes de renda do município de Araioses. Temos uma
legislação que estabelece os critérios para esses procedimentos e vamos
implantá-los na região”, afirma.
Fabiola Ewerton explicou que as ações da AGED em Araioses, também,
vão contribuir para evitar práticas irregulares de atravessadores.
“Temos uma ação abusiva de atravessadores que pagam preços muito baixos
aos moradores que extraem o caranguejo. Precisamos trabalhar para criar
condições de beneficiamento da carne do caranguejo na própria região e
pelos próprios moradores, ajudando a melhorar a renda”, diz.
Além de Araioses, a AGED estuda um conjunto de ações nos demais
municípios do Plano Mais IDH. “Cada município tem uma particularidade e
um conjunto de vocações produtivas locais. Estamos estudando e
planejando como poderemos atuar nessas cidades futuramente”, esclarece
Fabiola Ewerton.
Combate à aftosa
A presidenta da AGED explicou que o Maranhão se prepara para ficar
livre da Febre Aftosa sem necessidade de vacina. “Em setembro, teremos
um encontro importante para avançar na agenda de superação da febre
aftosa sem necessidade de vacinação”, afirma.
Ela salienta, ainda, que o “Porto está se preparando para exportar a
nossa carne para o mundo e estamos muito confiantes que em breve
ficaremos livres da febre aftosa sem necessidade de vacinação. Na
próxima campanha já reduziremos a dose da vacina, que é uma das etapas
para retirada completa da vacina”.
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