Em entrevista nesta segunda-feira (18) ao canal paulista
de televisão TVT, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) comentou o
Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e Estados Unidos, que
o presidente Bolsonaro está acertando com o país norte-americano para
explorar comercialmente o Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA). “Se
Alcântara é o melhor lugar do mundo para o lançamento de foguetes, deve
ser um lugar ideal para se viver também”, destacou.
“O espaço geográfico que está instalado o CLA é um espaço quilombola, e seu entorno também. Então, a cidade de Alcântara precisa ter dividendos pela utilização do seu território para a comercialização do espaço para lançamento de foguetes. Esse é um tema de extrema importância. Da outra vez, por exemplo, existia uma cláusula no Acordo que previa a expansão da área no entorno do CLA, e isso é inadmissível. Não como admitir que se adentre ainda mais no território quilombola que está no entorno do centro de lançamento”, defendeu Márcio Jerry.
Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), os foguetes lançados em Alcântara podem significar uma redução de até 30% no uso de combustível, em comparação a outros locais. Em 2000, por exemplo, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chegou a assinar documento que tratava sobre o mesmo tema, mas ele nunca saiu do papel por ter sido barrado pelo Congresso. Na época, Bolsonaro era deputado federal e votou contra.
“Um acordo dessa natureza pode ser bom para o Brasil, inegavelmente, desde que ele não atente contra a soberania nacional, desde que não haja uma lógica de enclave, como houve no passado, e desde que, além de se transformar em dividendos para a comunidade local e para o Maranhão de modo geral, ele possa significar algo importante e estratégico para a política aeroespacial brasileira. Esse é um tema que estou levando para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, estou protocolando na tarde desta segunda propondo a criação de uma subcomissão especial, para acompanhar esse acordo de salvaguardas tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos”, disse o deputado federal.
“É um tema importante, estratégico, que tem a ver com todo Brasil, e por esta razão precisamos ter muita atenção para isto, para que não seja nocivo ao nosso país em todos os aspectos”, completou.
“O espaço geográfico que está instalado o CLA é um espaço quilombola, e seu entorno também. Então, a cidade de Alcântara precisa ter dividendos pela utilização do seu território para a comercialização do espaço para lançamento de foguetes. Esse é um tema de extrema importância. Da outra vez, por exemplo, existia uma cláusula no Acordo que previa a expansão da área no entorno do CLA, e isso é inadmissível. Não como admitir que se adentre ainda mais no território quilombola que está no entorno do centro de lançamento”, defendeu Márcio Jerry.
Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), os foguetes lançados em Alcântara podem significar uma redução de até 30% no uso de combustível, em comparação a outros locais. Em 2000, por exemplo, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chegou a assinar documento que tratava sobre o mesmo tema, mas ele nunca saiu do papel por ter sido barrado pelo Congresso. Na época, Bolsonaro era deputado federal e votou contra.
“Um acordo dessa natureza pode ser bom para o Brasil, inegavelmente, desde que ele não atente contra a soberania nacional, desde que não haja uma lógica de enclave, como houve no passado, e desde que, além de se transformar em dividendos para a comunidade local e para o Maranhão de modo geral, ele possa significar algo importante e estratégico para a política aeroespacial brasileira. Esse é um tema que estou levando para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, estou protocolando na tarde desta segunda propondo a criação de uma subcomissão especial, para acompanhar esse acordo de salvaguardas tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos”, disse o deputado federal.
“É um tema importante, estratégico, que tem a ver com todo Brasil, e por esta razão precisamos ter muita atenção para isto, para que não seja nocivo ao nosso país em todos os aspectos”, completou.
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