![]()  | 
O coronel da reserva Antônio Carlos Alves Correia 
 | 
O coronel da
 reserva Antônio Carlos Alves Correia, investigado por gravar vídeos 
ameaçando ministros do Tribunal Superior Eleitoral e xingando a ministra
 Rosa Weber, terá que usar tornozeleira eletrônica e manter distância 
dos ministros do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior 
Eleitoral, e do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Correia foi 
alvo de mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira (26/10), no Rio 
de Janeiro. Na decisão que a autorizou, a juíza federal Adriana Alves 
dos Santos Cruz, da 5ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, impôs medidas 
cautelares ao coronel, dentre elas, o monitoramento por tornozeleira 
eletrônica, andar armado e viajar à Brasília.
Além disso, a
 juíza determinou que o coronel mantenha precisa distância de ao menos 
de cinco quilômetros de todos os ministros do STF, do TSE, e do ministro
 da Segurança Pública, Raul Jungmann.
“Nesse 
momento, a prisão não é legalmente viável. Avalio, no entanto, que as 
medidas cautelares diversas requeridas podem ser, por ora, suficientes a
 resguardar a ordem pública (compreendida tanto pelo risco de reiteração
 criminosa, quanto pela neutralização de ameaça)”, considerou a juíza.
Histórico do caso
Após a 
repercussão do vídeo do coronel, o ministro Celso de Mello, do Supremo 
Tribunal Federal repudiou as falas. O decano chamou de “imundo, sórdido e
 repugnante”. Logo depois, o Exército pediu ao Ministério Público 
Militar que investigue o vídeo. 
No entanto, 
as reações motivaram o coronel a fazer um novo vídeo, desta vez contra 
Gilmar Mendes. Além de ameaçar o ministro, o coronel disse que todos os 
membros do Supremo “aceitam suborno e cobram propinas para liberar 
Habeas Corpus”.





























 











