Marcello Pellegrino Ernetti foi um
sacerdote beneditino e um dos exorcistas que trabalharam na região de
Veneza. Nos anos 50, Ernetti dizia ter criado, junto com outros
cientistas, entre os quais se incluíam Enrico Fermi e Wernher Von Braun,
um Cronovisor. Uma máquina que permitiria capturar imagens do passado. O
Padre Ernetti dizia ter sido capaz de ver eventos tão antigos quanto a
fundação de Roma, em 753 A.C, ou a destruição de Sodoma e Gomorra.
Graças ao uso do aparelho, Ernetti disse ter conseguido recompor o texto original das Tábuas da Lei de Moisés, bem como Tieste, de Quinto Ennio. Ele também afirmou ter capturado uma imagem de Jesus Cristo durante o seu calvário na cruz. Supostamente, a Santa Sé e o Papa Pio XII em pessoa estavam cientes das pesquisas do padre, mas com sua morte, em 1994, o suposto aparelho permaneceu um mistério.
O Cronovisor era uma máquina que permitia ver um evento ocorrido no
passado. Baseava-se na teoria de que os corpos deixam um rastro, uma
espécie de ondas visuais e sonoras, uma forma de energia, no lugar onde
tenham estado. Estas ondas seguem as leis de toda a energia: não é
criada nem destruída, apenas transformada. Portanto, com base nisso e
com o equipamento correto, pode-se chegar a ver e ouvir tudo o que
aconteceu no passado em um determinado lugar.
O Padre Ernetti afirma ter visto acontecimentos históricos com o Cronovisor, tais como, a fundação de Roma, a crucificação de Jesus
Cristo, além de também ter ouvido as vozes de Mussolini e Hitler. Ele também alegou que, com o Cronovisor, os mandamentos poderiam ter sido modificados.
Um livro intitulado Father Ernetti’s Chronovisor: The Creation and Disappearance of the World's First Time Machine,
traduzido para o português como "O Cronovisor do Padre Ernetti: A
Criação e o Desaparecimento da Primeira Máquina do Tempo”, de Peter
Kassa, explora essas afirmações e sua autenticidade. A versão
norte-americana do livro inclui a suposta "confissão" de um familiar de
Ernetti, que prefere manter o anonimato, segundo a qual o próprio Padre
Ernetti revelou a verdade sobre o Cronovisor em seu leito de morte.
Ernetti
revelou o Cronovisor em 1972, através de uma entrevista ao jornal
italiano Domenica del Corriere, na qual ele afirma ter participado do
processo desta singular máquina do tempo. Continue lendo para conhecer toda a história do Cronovisor, o dispositivo que o Vaticano nos escondeu por tantos anos.
O rumor foi espalhado pelo mundo
todo. Porém, anteriormente, o Padre Ernetti tinha apenas dado pequenos
detalhes, em algumas publicações. Em julho de 1965, uma revista
religiosa da França, L'Heure d'Etre, e, em janeiro de 1966, a publicação
italiana Civiltá delle Macchine, publicaram a história, mas a falta de
importância destes publicações fez com que a notícia não fosse levada em
conta até 1972.
O Padre Ernetti nunca entrou em detalhes técnicos do funcionamento da máquina, focou apenas em seus feitos. Ele
alega ter fotografado as Tábuas da Lei, a destruição de Sodoma e
Gomorra, um discurso de Mussolini ou a crucificação de Cristo.
Pio XII, o Papa da época, parece
haver controlado este projeto desde o início, mas ele classificou-o como
Segredo de Estado. O projeto foi cancelado e requisitado pelo Vaticano,
mas não destruído. O Cronovisor foi mantido guardado nas instalações da
Santa Sé. Poucos dias antes de falecer, Ernetti, que não confiava em
nada no Vaticano, enviou uma carta ao Japão, onde ele tinha grandes
amizades e contatos.
Nas
cartas acima, podem estar os planos de Cronovisor, já que ele havia
prometido ao Papa Pio XII que nunca publicaria os detalhes para a
humanidade.
P/Curiosos
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