O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) fez,
na manhã de hoje, uma retificação a seu discurso de ontem na Assembleia
Legislativa. Retificou que na época do episódio em que acusaram o
prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, de mandar matar uma pessoa,
ele, Cutrim, não era Secretário de Segurança Pública do Maranhão. O
parlamentar foi secretário a partir de 1997 e em 2006 sendo que, quando
ocorreu a acusação, o deputado trabalhava no Ministério Público.
O parlamentar recordou o trabalho de
combate ao crime organizado e à pistolagem que realizou em Imperatriz,
quando Ildon Marques era candidato a prefeito. “Nessa época inventaram
um crime para o Sebastião Madeira e eu conhecia a região tocantina,
conhecia o hoje prefeito e sabia que o perfil dele não era de mandar
matar ninguém e por isso saí em sua defesa”, afirmou. Adiantou,
inclusive, que a matéria referente a essa defesa, de meia página, foi
publicada no Jornal Pequeno. Nela, Cutrim afirma que Sebastião Madeira
estava passando por maus pedaços.
Ontem o deputado disse que ficava triste
em ver que parece que a política degenera a mente humana. “Madeira hoje
está no mesmo grupo que o acusou. Parece que as pessoas não tem
respeito por elas próprias, a consciência não dói, não tem respeito pela
população”, lamentou o parlamentar. Cutrim diz que não tem como
acreditar num governo desses porque hoje “nós temos governadora, mas
falta governo”. Diante das acusações contra ele - Cutrim foi acusado de
participação na morte do jornalista Décio Sá e em grupo de agiotagem – o
deputado garantiu que amanhã não poderá fazer parte desse grupo
político. Citou ainda o caso em que o senador Epitácio Cafeteira foi
acusado de mandar matar Rui Pacheco e acabou se aliando a seus
acusadores.
“O que fizeram comigo, que até o meu
filho foi junto, é uma ferida que sangra 24 horas por dia”, disse. “Ela
não deixa de sangrar, sangra de manhã, sangra de tarde, de noite, de
madrugada, enfim, sangra 24 horas”, indignou-se.
Conflito entre municípios
Em seguida, o deputado Raimundo Cutrim
informou que recebeu uma comitiva de 20 pessoas vinda dos municípios de
Imperatriz e Senador La Rocque, na busca de solução para um conflito que
envolve Senador La Rocque, João Lisboa e Buritirana. A disputa em torno
dos limites destas unidades municipais, conforme Cutrim, já mereceu até
um pedido de plebiscito feito pela deputada Valéria Macedo e uma
consulta aos advogados da Assembleia para ver o que podia ser feito
naquele momento.
Para Cutrim, o município de Senador La
Rocque está perdendo muito com a indecisão em torno desses limites.
“Perdeu muitas localidades e os três municípios vivem hoje em permanente
conflito”, assegurou. O deputado acredita que a Assembleia Legislativa
do Maranhão não pode permitir a existência de conflitos por disputas
entre unidades municipais.
Segundo Raimundo Cutrim, Senador La
Rcoque continua mantendo escolas e postos de saúde em localidades que
não são tidas como parte do município, e entende que a Assembleia deve
dar sua contribuição para que Senador La Rocque não saia perdendo, não
saia perdendo João Lisboa, nem saia perdendo Buritirana.
Assecom
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