O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi
retirado às pressas de um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), depois
de ser esfaqueado. A informação foi confirmada por um de seus filhos,
Flávio Bolsonaro.
Jair Bolsonaro sofreu um atentado agora em Juiz de Fora, uma estocada com faca na região do abdômen. Graças a Deus, foi apenas superficial e ele pesa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós!
— Flavio Bolsonaro 177 Senador_RJ (@FlavioBolsonaro) September 6, 2018
Segundo
seu filho, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o
presidenciável "sofreu um atentado" com "uma estocada com faca na região
do abdômen", e passa bem. De acordo com o parlamentar, o ferimento "foi
apenas superficial". "Peço que intensifiquem as orações por nós!",
escreveu, em postagem no Twitter.
A
Polícia Militar de Juiz de Fora também confirmou o esfaqueamento, que
aconteceu na rua Halfeld, no centro da cidade. A corporação disse que um
homem suspeito do crime foi preso em flagrante e levado para a
superintendência da Polícia Federal na cidade mineira para prestar
esclarecimentos.
Em
imagens divulgadas em redes sociais, o deputado federal aparece sendo
carregado por outros homens. Depois de ser tocado pelo objeto, enquanto
está no meio de apoiadores, Bolsonaro faz expressão de dor.
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar de Juiz de Fora informou que está apurando se houve o incidente.
A
assessoria de imprensa da Santa Casa de Juiz de Fora confirmou que o
candidato deu entrada no setor de urgência e emergência, mas não soube
informar o estado de saúde dele.
No
seu primeiro ato público desde o início oficial da campanha, em
Presidente Prudente (SP), no dia 22 do mês passado, a reportagem do UOL flagrou
o candidato vestindo um colete à prova de balas, cercado de
seguranças. A peça foi utilizada por ele em outras duas viagens desde
então, em Rondônia e no Acre.
Presidente
em exercício do PSL e um dos mais próximos aliados do deputado federal,
o advogado Gustavo Bebianno disse ao UOL que, entre os candidatos,
Bolsonaro "está em nível 1 [máximo] de risco".
No
mês passado, o próprio candidato foi questionado sobre a preocupação
com a segurança e disse que é orientado a seguir certos ritos. "Obedeço e
acima de tudo não revelo o que acontece no tocante à minha insegurança,
pela minha segurança", declarou.
(Colaborou Janaina Garcia, de São Paulo)
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