
247 - O governo federal
interrompeu novas bolsas do Programa Bolsa-Permanência (PBP) para
estudantes universitários indígenas e quilombolas. O valor da ajuda
mensal é de R$ 900 para moradia, alimentação e material escolar.
Representantes de alunos dizem que pelo menos 2.500 estudantes são
prejudicados, mas o número pode chegar a 5.000 até o final do ano
letivo.
Desde o início das aulas, em março, os
novos universitários não receberam parcela alguma da bolsa, nem
inseriram seus nomes no sistema do PBP como candidatos à ajuda, segundo
comissão de estudantes.
Em nota enviada à Folha, o Ministério da
Educação (MEC) confirmou que a pasta "anunciou a oferta de 800 novas
bolsas" e que "aguarda a conclusão das tratativas em andamento com as
lideranças". As novas inscrições para ingresso no PBP "são abertas em
janelas específicas", disse o órgão.
Segundo o ministério, outros 18 mil
alunos que já entraram no programa em anos anteriores estão recebendo as
bolsas "normalmente, sem corte ou descontinuidade". Em 2017, segundo o
MEC, o PBP pagou R$ 172 milhões. De janeiro a abril deste ano, R$ 56
milhões, "portanto não há queda na execução mensal ou anual do
programa".
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