A
ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que lançou a pré-candidatura e
submergiu por falta de repercussão no eleitorado e na classe política,
já não tem mais do que reclamar para assumir a condição de candidata com
a missão de tentar salvar o que ainda resta do grupo que mandou e
desmandou no Maranhão há quase cinco décadas: O laranjal de candidatos
que dará sustentação à sua campanha como “batedores” está formado.
Roberto Rocha (PSDB), Ricardo Murad (PRP), Maura Jorge (Podemos) e
Eduardo Braide (PMN) foi o quarteto escolhido pelo ex-presidente José
Sarney para agradar a filha, temerosa em levar uma nova surra nas urnas
em 2018, e convencê-la a perder o medo de enfrentar Flávio Dino (PCdoB),
o governador popular e transparente que mudando a cara do Estado com
programas e ações que visam estimular a autoestima do povo maranhense.
Inconscientemente, o deputado Ricardo Murad, acusado pela Polícia
Federal e Ministério Público de comandar a organização criminosa que
saqueou a secretaria de Saúde do Estado em mais de R$ 1 bilhão, já tendo
inclusive sendo conduzido de forma coercitiva pela PF para prestar
depoimento que durou mais de cinco horas, postou em sua pagina no
Facebook um quadro em que os quatro laranjas, mais Roseana, supostamente
somariam mais pontos percentuais que o governador.
E pelo tom da agressividade do quarteto, tudo indica que teremos uma
das campanhas mais sujas da história política do Maranhão, visto que
tudo está sendo preparado para que o laranjal atue para tentar
desqualificar a administração Flávio Dino na esperança de forçar um
improvável segundo turno.
O deputado Eduardo Braide, última laranja exigida por Roseana, foi
cooptada e já está a serviço da oligarquia Sarney, mas ainda assim, a
ex-governadora que supostamente pagava precatório mediante recebimento
de propina, continua indecisa, o que só tem desmotivado ainda mais os
políticos que pretendiam apoiá-la.
Jorge Vieira
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