O governo do presidente golpista Michel Temer (PMDB), aliado de José
Sarney, Roseana, Roberto Rocha, João Alberto e Lobão, após suprimir
direitos adquiridos pelos trabalhadores com a Reforma Trabalhista,
prepara agora um novo pacote de maldade, desta vez contra os servidores
públicos.
A Meta do Plano de Demissão Voluntária, segundo o ministro da
Fazenda, Henrique Meireles, é gerar uma economia de anual de R$ 1 bilhão
e para conseguir tal objetivo, o PDV prevê ainda redução de salário e
jornada de trabalho, ou seja, quem não sair terá que reduzir o
vencimento.
O pacote contra o funcionalismo público federal conta com o apoio
integral dos três senadores do Maranhão, todos integrantes da bancada de
bajuladores do presidente, acusado em delação premiada de comandar a
maior quadrilha do país, mas que depende de liberação do Congresso para
ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal, por corrupção.
O Governo, que gastou bilhões na liberação de emendas parlamentares
na esperança de se manter no poder, tem o apoio de Roberto Rocha. O
senador “Asa de Avião” tem se esforçado para mostrar serviço a Temer e
ter como recompensa o apoio do governo à sua candidatura ao Governo do
Maranhão em 2018.
O mesmo faz a ex-governadora Roseana, que passou ser assídua
frequentadora do Palácio do Planalto e que, a exemplo de Rocha, espera
contar com o apoio do Governo Federal em sua provável candidatura ao
Governo do Estado ano que vem, quando o grupo Sarney pretende formar um
consórcio de candidatos para enfrentar Flávio Dino (PCdoB).
E por conta de ambições pessoais vão investir agora contra os
servidores públicos que já sofrem com baixos salários e em pleno momento
de turbulência financeira. Existem cerca de 500 trabalhadores da União e
o governo, com o apoio de Roseana, Roberto, Lobão, João Alberto e
Sarney quer colocar cinco mil no olho da rua.
Caso seja implementada a medida, quem aderir ao PDV perde
automaticamente o direito de se aposentar pelas regras do serviço
público.
Do Jorge Vieira
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