Cícera Célia Teotônio confessou ter matado o ex-marido Pedro Ventura
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| Célia confessou o crime. - Foto: Reprodução/ TV Mirante | 
Imperatriz – Cícera Célia Teotônio, que é acusada de matar o 
ex-marido, o empresário Pedro Ventura, foi transferida para a Unidade 
Prisional de Balsas, onde deve permanecer até o julgamento, em 
Imperatriz, que está marcado para os dias 14 e 15 de setembro. A 
transferência foi realizada após denúncias de que ela estaria tendo 
regalias, no presídio em Davinópolis, onde estava presa desde a época do
 crime.
A mulher confessou ter matado o ex-marido, que foi assassinado a tiros
 dentro de casa, em agosto de 2015. O caso teve uma grande repercussão, 
pois o corpo de Pedro ficou quase cinco meses desaparecido. Célia só 
confessou a autoria do assassinato, após as investigações apontarem para
 ela.
O pai de Pedro Ventura, Jorge Ventura, que também é advogado no caso, 
foi quem fez as denúncias ao Ministério Público, sobre as supostas 
regalias que Célia Teotônio estaria recebendo no presídio, como o não 
uso do uniforme. Um boletim de ocorrência foi registrado por uma 
ex-servidora relatando situações em que ela estaria sendo beneficiada.
A Vara de Execuções Penais faz várias visitas mensalmente nos 
presídios, mas diante de denúncias como esta, devem ser feitas novas 
vistorias na Unidade Prisional de Davinópolis, onde a detenta estava 
presa.
De acordo com o promotor de Justiça, Domingos Eduardo, existem 
regalias previstas na legislação, mas dependem, principalmente, do bom 
comportamento do preso e tudo precisa estar documentado. No caso de 
Célia, o promotor ressalta que será investigado com rigor. “Que tipos de
 regalias estas que estavam sendo concedidas, se há algumas coisas por 
trás, outras medidas serão tomadas em relação a presa ou a direção. Não 
podemos afirmar nada neste momento”, reitera o promotor.
Na época do crime, dois irmãos de Célia, Daniel e Laércio Teotônio, 
foram apontados como suspeitos de participação e ocultação do corpo de 
Pedro Ventura, que só foi encontrado quase cinco meses depois do 
assassinato. Mas só Daniel e a esposa, foram vistos chegando na casa no 
dia do crime, foram pronunciados a júri e vão ser julgados, também em 
setembro.
Imirante 
 
 
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