Foram colocados em liberdade no fim de semana, dois dos oito
suspeitos de envolvimento no assassinato do prefeito de Davinópolis,
Ivanildo Paiva.

Foram eles: Gean Dearlem dos Santos Neres e Carlos Ramires Lima
Ramos, que não foram indiciados. Nas investigações, ficou provado que
Gean Dearlem foi convidado para participar do crime mas não aceitou,
enquanto que Carlos Ramires, que emprestou o revólver calibre 38 para o
cabo da Polícia Militar, Francisco de Assis Bezerra Soares, o ‘Tita’, e
que foi usada para executar o prefeito, confirmou que tinha emprestado a
arma, mas não tinha conhecimento para qual seria a finalidade.

Com a liberação de Gean e Carlos Ramires, agora são seis os suspeitos
de envolvimento no crime. O cabo da Polícia Militar do Pará, Francisco
de Assis Bezerra Soares, o ‘Tita’, o sargento da Polícia Militar do
Maranhão, Willame Nascimento Silva, que foram os executores do crime;
José Denilton Feitosa Guimarães, o ‘Boca Rica’, um dos agenciadores dos
pistoleiros; Douglas Silva Barbosa, suspeito de ter fornecido o carro
para levar os dois policiais no local do crime; José Antonio Messias, o
‘Messias do Pneu Zero’, agente financiador que forneceu os R$ 200 mil,
custo da execução do prefeito, e José Rubem Firmo, mandante do crime.

Prisões preventivas
O delegado Praxisteles Martins informou que nesta terça-feira (8) vai
representar pelo pedido de prisão preventiva de Francisco de Assis
Bezerra Soares, o ‘Tita’, Willame Nascimento Silva, José Denilton
Feitosa Guimarães, o ‘Boca Rica’, Douglas Silva Barbosa, José Antonio
Messias e José Rubem Firmo. Todos incursos no artigo 121, por homicídio
triplamente qualificado, ou seja, motivo fútil, por meios que não
ofereceram qualquer defesa à vítima e ainda por emboscada.
Decretadas as prisões preventivas, a autoridade policial remete o inquérito à justiça, onde será feita toda tramitação, culminando com a audiência de instrução e julgamento. (O Progresso).
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