
A promessa lançada por Murad desde julho
de 2009 era construir e entregar prontos para uso 72 hospitais no
Maranhão: 64 hospitais de 20 leitos; 8 hospitais de 50 leitos; 2
hospitais de 100 leitos; e 1 hospital de 150 leitos. Até o momento, nada
além de 30 hospitais – a maioria UPAs – foram entregues.
No final de 2011 e 2012, Ricardo Murad
chegou a garantir, em nota distribuída à imprensa, que no final daqueles
anos todos os hospitais do programa ‘Saúde é Vida’ estariam concluídos.
Passados todos esses anos, além da pouca
entrega ser de menos da metade do prometido, ainda existem casos de
hospitais onde as obras estão paradas ou não foram inauguradas, como nas
cidades de Maracaçumé e Presidente Médici, onde o contrato da empresa
Console Construtora Soares Leite Ltda, responsável pela construção
destes e de mais sete hospitais de vinte leitos, foi rescindido em
fevereiro de 2013, após a empresa consumir mais de R$ 20 milhões dos
cofres públicos.
De acordo com o Diário Oficial do
Estado, a Console deveria construir ainda os hospitais em Amapá do
Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Centro do Guilherme, Godofredo Viana,
Junco do Maranhão, Luis Domingues e Maranhãozinho.
Além do estelionato eleitoral, o
secretário de Saúde do Maranhão enfrenta ainda um relatório da
Controladoria Geral do Estado, órgão do Governo do Maranhão, que aponta
de forma cristalina fraudes em licitações realizados pela sua gestão,
dentre elas um forte esquema de direcionamentos de certames, como os que
determinaram a escolha das empresas Dimensão Engenharia Ltda, Lastro
Engenharia Ltda e J.N.S Canaã, para contratos estimados em quase R$ 600
milhões.
Informações do Atual7
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