Familiares e amigos do jovem Ayrton Campos Pestana, fazem nesta
quinta-feira, (18), uma manifestação em frente ao prédio onde funciona a
Superintendência de Homicídios e Proteção a Pessoa, (SHPP) pedindo a
liberdade dele. Airton está preso desde a noite da última terça-feira,
(16) , quando teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ele é apontado como autor do disparo que matou o publicitário Diogo
Adriano Costa Campos, sobrinho neto do ex-presidente José Sarney. O
crime ocorreu na manhã da última terça-feira, após uma discussão no
trânsito na área da Lagoa da Jansen.
Após o crime a Polícia Civil apontou Ayrton como suspeito em virtude
da placa do carro dele um Fiat Argo de cor vermelha ser idêntica a do
carro usado pelo criminoso. A defesa de Ayrton afirma que as placas do
carro dele foram clonadas.
A família tem imagens mostrado que, durante a manhã do assassinato,
inclusive na hora do crime, um Argo vermelho de placa PTJ-2844 – a mesma
apontada pela polícia como sendo a do carro de quem atirou contra Diogo
– esteve o tempo inteiro estacionado na Avenida Venceslau Brás.
No local, ainda segundo o depoimento de Pestana, funciona a oficina
do pai. Os vídeos enviados pela família começam às 10h55. Naquela hora,
já havia um Argo vermelho estacionado na via.
Na sequência de vídeos é possível perceber que o mesmo veículo
permanece no mesmo local até as 12h12, quando sai com duas pessoas,
entra no posto de combustível à frente e abastece.
Eram Ayrton Pestana e o pai, Vanderley Pestana, no seu interior,
novamente segundo a família. Há ainda um registro específico feito às
11h21. O carro segue no mesmo local em que esteve desde as 10h55.
Esse recorte foi feito como forma de comprovar o álibi, já que, de
acordo com câmeras de segurança do condomínio onde morava Diogo Campos,
ele saiu do prédio às 11h19, momento em que quase colide com um Argo
vermelho, segue-se a discussão e, então, sua morte.
Na quarta-feira, (17) os advogados deram entrada no pedido revogação
da prisão do acusado. No pedido eles juntaram imagens de um posto de
combustíveis na Avenida Venceslau Braz, onde Ayrton estaria na hora do
crime. A polícia contesta a versão de que as placas do carro do acusado
tenha sido clonadas.
Ontem mesmo os delegados pediram uma perícia mo veículo para
verificar se existe vestígios se pólvora no interior do carro. Ayrton
encontra-se recolhido no Complexo Penitenciário de Pedrinhas à
disposição da Justiça. Os manifestantes se concentram em frente à SHPP
na Avenida Beira Mar e o protesto é pacífico.
Confira o vídeo:
Com informações do Silvan Alves e Gilberto Leda
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