Artigo do governador Flávio Dino
Desde que assumi o Governo do Maranhão em 2015, tratei a questão da
Segurança Pública com a prioridade e seriedade que o tema merece.
Instituí o programa Pacto pela Paz com o objetivo de reestruturar a
Segurança Pública do Estado, a partir da execução de um pacote de
estratégias e investimentos. Com o programa, valorizamos a participação
social na definição de prioridades, consolidamos o papel do Estado como
autoridade capaz e responsável pelo combate aos crimes e temos colhido a
certeza de que investir em segurança pública é garantir
desenvolvimento.
Em levantamento divulgado esta semana, que considerou dados oficiais
do Anuário Brasileiro de Segurança Pública e estatísticas de Secretarias
Estaduais de Segurança, São Luís foi a capital com maior queda no
índice de homicídios: 63% de redução, se comparados os anos de 2018 e
2014. Não à toa, a capital maranhense deixou de compor a lista das 50
cidades mais violentas do mundo. Registramos redução importante também
nos casos de assaltos a bancos e aumento exponencial na apreensão de
drogas e de armas de fogo.
Reorganizamos o Sistema Penitenciário criando 3.700 novas vagas e
oferecemos trabalho e ensino aos internos. As manchetes de jornais
deixaram de ser o caos em Pedrinhas e passaram a mostrar os altos
índices de aprovação no Enem entre os detentos.
Outra iniciativa de reconhecimento nacional foi a criação da Patrulha
Maria da Penha, laureada com o Selo de Práticas Inovadoras do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A patrulha atua na Grande Ilha
de São Luís, garantindo segurança às mais de 4 mil mulheres sob medidas
protetivas determinadas pela Justiça.
Resultados como esses são fruto de políticas concretas. Temos, hoje, o
maior efetivo policial da história do Maranhão, com mais de 15 mil
homens e mulheres a serviço da segurança, em todo o estado, porque
realizamos concursos e nomeamos novos profissionais, processo que,
progressivamente, vai continuar até 2022.
Treinamos as corporações e equipamos com mais de 1.000 novas
viaturas. Assim como investimos no fortalecimento da nossa inteligência
policial, com iniciativas como a criação do Instituto de Genética
Forense, que já é referência nacional na identificação de autoria de
crimes a partir de material genético.
Em valorização aos profissionais, realizamos mais de 9 mil promoções,
incrementamos salários e implementamos bonificação por produtividade,
por exemplo na apreensão de armas.
Uma política de segurança é feita com armas, logicamente. Mas na mão
das pessoas certas, profissionais treinados para enfrentar o crime. A
mera liberação da posse, indiscriminadamente, faz retroceder a sociedade
em algumas centenas de anos, como se aqui vigorasse a lei do salve-se
quem puder.
É dever do Estado garantir segurança a seus cidadãos. Tenho certeza
de que aqui no Maranhão estamos construindo um estado mais seguro para
todos!
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