Marcelo Tavares, coordenador da Equipe de Transição de Flávio Dino,
apontou duas dificuldades que o governador eleito terá ao assumir o
comando do Estado a partir de 1º de janeiro. “O endividamento que o
Estado tem hoje é altíssimo e as obras não concluídas, que são muitas,
merecem a atenção do próximo governador”, disse, durante entrevista à TV
Brasil na manhã desta segunda-feira (20).
Para
ele, esses dois pontos são essenciais para conhecimento real da máquina
pública e planejamento das ações que serão desenvolvidas a partir de 1º
de janeiro. Na primeira reunião realizada na semana passada com a atual
chefe da Casa Civil, Tavares solicitou informações a respeito do
Estado, sobretudo relacionadas ao equilíbrio financeiro do estado.
Durante
a entrevista, Marcelo Tavares, que assumirá a Casa Civil a partir de
janeiro, não descartou a realização de auditorias em licitações,
contratos em andamento e aplicação de verbas públicas no Governo que
finda em dezembro. “O que queremos neste momento é ter informações
necessárias para fazer a máquina pública funcionar bem a partir de
janeiro”, esclareceu.
Conforme falou, os órgãos
específicos, como Corregedoria, a Secretaria de Transparência e
Controle, os tribunais de Contas e a Assembleia Legislativa poderão
auditar atos da atual gestão se houver dúvida da aplicação do dinheiro
público.
Acompanhamento do orçamento
Sobre
o orçamento previsto para 2015, Tavares afirmou que buscará outros
parlamentares para corrigir possíveis distorções. A afirmativa foi feita
ao tratar da redução do orçamento de R$ 144 milhões para R$ 134 mi da
Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap). Para ele, a
diminuição reflete o descaso do governo Roseana com a área.
“Daí
a crise constante no sistema penitenciário, que acaba aumentando a
violência fora dos presídios. Temos que tomar medidas urgentes porque
queremos a mudança do atual quadro de crise”, analisou o parlamentar.
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