Elias Marinho
Um assassinato com requinte de crueldade aconteceu na noite de domingo
na Rua Bayma Júnior, próximo ao Posto de Saúde do Bairro Bom Jesus.
Elias Marinho dos Santos, que no próximo mês completaria 18 anos, foi
assassinado com 21 facadas. O principal suspeito de praticar o crime,
segundo a polícia, é um menor de 17 anos. A polícia não confirma, mas
“C” teria sido preso, apresentado no Plantão e liberado por falta de
provas.
A suspeita é que o crime teria sido motivado por ciúmes. Elias Marinho morava na Vila Santa Luzia, setor grande Cafeteira, e trabalhava como pedreiro. Ele já havia namorado a mulher com quem o suspeito conviveu maritalmente até o último final de semana.
Familiares de Elias disseram que ele estava na casa de uma tia quando uma pessoa mandou avisar que iria esperá-lo perto do posto de saúde. Disseram também que o pedreiro vinha reclamando ameaças de morte.
Numa gravação a que o Correio Popular teve acesso, Elias revela a uma tia, 24 horas antes do crime, que sabia que estava perto de morrer. Num trecho do desabafo, chorando, ele fala: “Amanhã você vai olhar na minha cara (no caixão) e dizer: aquele era um neguinho trabalhador”.
Os familiares de Elias estão revoltados. Ele havia passado o dia anterior assentando cerâmica na casa da avó. A família suspeita que o crime tenha sido praticado com ajuda de outra pessoa. Das 21 facadas, nenhuma teria acertado a mão nem o braço. Elas foram desferidas no tórax e uma no olho esquerdo da vítima.
A suspeita é que o crime teria sido motivado por ciúmes. Elias Marinho morava na Vila Santa Luzia, setor grande Cafeteira, e trabalhava como pedreiro. Ele já havia namorado a mulher com quem o suspeito conviveu maritalmente até o último final de semana.
Familiares de Elias disseram que ele estava na casa de uma tia quando uma pessoa mandou avisar que iria esperá-lo perto do posto de saúde. Disseram também que o pedreiro vinha reclamando ameaças de morte.
Numa gravação a que o Correio Popular teve acesso, Elias revela a uma tia, 24 horas antes do crime, que sabia que estava perto de morrer. Num trecho do desabafo, chorando, ele fala: “Amanhã você vai olhar na minha cara (no caixão) e dizer: aquele era um neguinho trabalhador”.
Os familiares de Elias estão revoltados. Ele havia passado o dia anterior assentando cerâmica na casa da avó. A família suspeita que o crime tenha sido praticado com ajuda de outra pessoa. Das 21 facadas, nenhuma teria acertado a mão nem o braço. Elas foram desferidas no tórax e uma no olho esquerdo da vítima.
Por Antonio Pinheiro, Correio Popular
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