Sentimento após o gol
Perto do choro
Primeiras cobranças de falta
Eu sempre chegava meia hora mais cedo, a pedido do Telê (Santana), e tomei iniciativa (de cobrar faltas) meio que por conta própria. Mas tem muita gente que foi importante nessa história. O Rojas foi um grande apoiador, o Muricy Ramalho, que teve a personalidade de me autorizar a efetuar a primeira cobrança da carreira, mesmo sabendo que eu treinava diariamente. Agradeço a todos os profissionais que trabalharam comigo, meus técnicos. Criou-se um vínculo de amizade com todos eses caras. Ficaria aqui falando nomes até cansar.
Julio Cesar como vítima
É um menino que vi crescer no futebol. Lembro dele entrando e saindo do time do Corinthians, enquanto outros goleiros eram contratados. Fico muito feliz de ele ter conseguido essa afirmação. Valoriza minha marca ter feito o gol em um goleiro com a capacidade dele. Ele também foi para a área no final do jogo, tentar um gol de cabeça. Então temos que ter sempre respeito ao próximo. A festa fica para os torcedores, mas tem que ter respeito grande de um atleta para o outro.
Faltou um gol pela seleção brasileira?
Bati uma única falta pela seleção, em um amistoso contra a Colômbia, felizmente com Rivaldo ao meu lado. O zagueiro tirou a bola em cima da linha. Lembro de outra vez que tive vontade de bater, na Copa, entrei faltando dez minutos, mas ninguém caiu perto da área, senão eu atravessaria a área. O São Paulo é a minha seleção. Minha participação na seleção foi bacana, lógico que não tão marcante como no São Paulo, que é minha casa. Lá foi um ponto de encontro.
Maior jogador na história do São Paulo?
A história é muito complexa, temos gerações e gerações. Como é que eu poderia me comparar com Raí, Pedro Rocha, Leônidas? Tantos jogadores que passaram pela história do São Paulo. Mas tenho certeza que, dentro da história que me propus a escrever, provavelmente ficarei na memória de muita gente. Cada um marca sua época, cada um escreve sua história.
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