Em
artigo publicado neste sábado (11) no jornal da sua família, José
Sarney contestou com nítida irritação a retirada do nome do seu clã de
100 escolas e outros prédios públicos do Maranhão, após a aprovação da
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria do governo Flávio
Dino (PCdoB), que proíbe “a denominação de obras e logradouros públicos
com o nome de pessoas vivas” no estado.
Nas redes sociais, Dino mandou resposta dura ao oligarca, que o governador rotulou como “poderoso chefe Sarney”.
“Sobre a reclamação contra a retirada de nomes da família Sarney em
centenas de prédios públicos, informo que se trata de mero cumprimento
de lei, como orientou o Ministério Público Federal e a Procuradoria
Geral do Estado”, disparou Dino.
A pretensão inicial do artigo de Sarney era, no entanto, mandar
“chumbo grosso” contra o programa estadual de alfabetização “Sim, Eu
Posso”, método cubano adotado no governo Dino para enfrentar o fantasma
do analfabetismo no Maranhão.
Flávio Dino não deixou barato os ataques de Sarney. “O poderoso chefe
do grupo Sarney anuncia hoje que querem acabar com programas de
alfabetização de adultos, por serem uma ‘ameaça à propriedade’. Enquanto
isso, nós desejamos ver mais gente sabendo ler e escrever. Eles querem
escravos, nós queremos liberdade”, emendou o governador.
Por Jorge Vieira
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