
Ao
contrário de eleições anteriores em que a sarneyzada e seus apoiadores
andavam de peito estufado e cantando vitória, 2018 apresenta um cenário
completamente diferente e o que não faltam são lamentações dos aliados
contra o desempenho abaixo as expectativa da ex-governadora Roseana
Sarney (MDB) e da linha auxiliar compostas pelos candidatos Roberto
Rocha (PSDB) e Maura Jorge (PSL) que não conseguem decolar e continuam
apresentando índices de intenção de votos insignificantes e
insuficientes para ajudar a candidata da oligarquia Sarney levar a
eleição para o segundo turno.
A estratégia do velho oligarca José Sarney, de formar um consórcio de
candidatos para enfrentar o governador Flávio Dino, favorito em todas
as pesquisas já realizadas até agora para vencer a eleição logo no
primeiro turno, pelo visto, fracassou feio e tende piorar ainda mais com
o início da propaganda eleitoral, quando a candidata terá que
participar dos debates e enfrentar o representante do PCdoB, que a
substituiu no governo e encontrou as finanças do Estado completamente
arrasada, ao contrário do que prega a filha de Sarney.
Ciente da dificuldade da candidata e da realidade que aponta para
mais uma derrota acachapante da oligarquia, aliados da ex-governadora
começam jogar a toalha por considerarem a batalha perdida, até os
candidatos proporcionais da coligação já escondem Roseana em suas
campanhas e pedem voto apenas para o cargo que estão disputando, numa
clara demonstração de que não estão dispostos a remar contra a
correnteza da maré chamada Flávio Dino rumo a renovação do mandato.
As pesquisas que estão programada para serem divulgadas neste final
de semana pelos Institutos Econométrica e DataIlha também devem
confirmar o quadro extremamente favorável à reeleição do governador, já
que Maura Jorge e Roberto Rocha nunca conseguem ultrapassar a casa dos
3% de intenção de votos, mas se aplicada a margem de erro, geralmente de
3%, podem ter apenas traço, ou seja, estão descartados.
Jorge Vieira
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