26 novembro, 2013

Tatá Milhomem critica demarcação de área indígena no sertão maranhense

O deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) criticou, na sessão desta segunda-feira (25), o trabalho da Fundação Nacional do Índio (Funai), no sentido de ampliar áreas indígenas, no sertão maranhense. Segundo ele, a Funai iniciou um processo de demarcação de áreas, que praticamente vão eliminar a área física do município de Fernando Falcão.

“Talvez fosse melhor que transformassem aquele município em cidade indígena, já que 60% do município já é área indígena. E aqui não estou acusando os nossos irmãos silvícolas, porque eles não estão pedindo, quem está pedindo isso é meia dúzia de antropólogos irresponsáveis pagos, subsidiados, alimentados por Ongs internacionais, e com a complacência de uma entidade leniente, incompetente, que não gerencia como deveria ser o problema indígena nacional”, enfatizou Milhomem.

Ele lamentou que áreas dos municípios de Barra do Corda, Grajaú e Formosa da Serra Negra correm o risco de ser consideradas áreas indígenas, para desespero de famílias que tradicionalmente trabalham e moram nesta região.

“Peço que estas famílias tenham paciência e calma, porque elas vão ser escorraçados, se nós não lograrmos êxito na justiça, porque o processo encontra-se já em Brasília.  Isto é lamentável, temos bradado, pedido aos nossos senadores, aos nossos deputados federais, já estivemos no Ministério da Justiça, mas eu não sei se os portugueses fizeram bem em vir para o Brasil, porque hoje não se fala mais em português, hoje o que se fala muito aqui é só em quilombolas e em índios. Quer dizer que os outros direitos não devem ser respeitados?”, questionou Milhomem na tribuna.

Agência Assembleia

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