“Essa indicação se trata de uma importante ferramenta de política de promoção da saúde, especialmente quando se trata dos idosos”, explicou a deputada.
Valéria Macedo informou que a população do Maranhão chega hoje a quase seis milhões de habitantes e o grande desafio é combinar quantidade populacional à qualidade de vida.
Ela citou dados da Organização Mundial de Saúde que confirmam que a expectativa de vida da população aumentou mais quatro anos, passando de 64 para 68 anos.
De acordo com a deputada, as Academias de Saúde foram criadas pela Portaria nº 719, de 7 de abril de 2011, como resultado do bom desempenho dos polos de esporte e saúde existentes em Belo Horizonte, Aracaju, Recife, Curitiba e Vitória. Observadas de perto pelo Ministério da Saúde nos últimos anos, essas unidades obtiveram adesão satisfatória da comunidade.
A cidade de Recife é um exemplo exitoso. Segundo Valéria Macedo, já no ano de 2008 a capital pernambucana tinha cerca de 20 academias em funcionamento, chamando a atenção, inclusive, dos órgãos internacionais. “O Ministério começou então a formular o hoje chamado: Academias da Saúde, tomando como modelo o padrão Recifense. Outros Estados da federação avançaram muito nessa estratégia de saúde básica e preventiva”, disse.
Valéria informou que hoje são 26 academias apenas na cidade de Recife, que atendem 71 mil recifenses e a previsão é que esse número chegue a 42 até o final do ano. “Até agora o Estado de Pernambuco já investiu 13,5 milhões nessa política pública, é um sucesso”, esclareceu.
A proposta apresentada por Valéria Macedo é fazer com que o governo do Estado incentive os municípios a elaborarem o projeto da Academia de Saúde, que é financiada pelo sistema tripartite. Torna-se, também, segundo a deputada, necessário o incentivo do governo, “pois a presença do Estado tem que ser marcante nessa política pública de saúde, que é uma política preventiva e uma importante ferramenta de prevenção da hipertensão, diabetes e obesidade infantil”.
A proposta de Valéria é que as academias sejam localizadas, preferencialmente, nas áreas de riscos, nos territórios de vulnerabilidade social. É mais vantajoso investir na saúde preventiva do que na curativa. Mesmo com a contratação de profissionais de educação física e nutrição, ainda é mais barato do que tratar o doente já hospitalizado.
“As academias de saúde não são apenas espaços nos quais a população vai se exercitar, mas também uma área onde é criada a consciência da vida saudável”, enfatizou a parlamentar.
Assecom
Nenhum comentário:
Postar um comentário