A deputada Valéria Macedo (PDT) apresentou na última quinta-feira (18) projeto de lei que dispõe sobre o uso inadequado de anabolizantes e especifica outras providências.
Caso seja aprovado o projeto de Valéria, ficam obrigado às academias 
de ginástica, clubes, entros esportivos, farmácias e estabelecimentos 
similares a exibição, em suas dependências, de placas de advertências 
sobre o uso inadequado de anabolizantes, sendo ainda proibidaa venda 
destes produtos nos referidos locais, sem receita médica controlada.
Segundo Valéria, existem leis similares em vigor em São Luís e 
noutros municípios do país, a exemplo de Santarém (PA), e Estados, como 
Mato Grosso e Pernambuco, todas com o objetivo coibir o uso 
indiscriminado de anabolizantes de aplicação animal, com algumas 
substâncias vitamínicas, mas que seu projeto é mais amplo.
“De maneira mais ampla esse projeto tem por objetivo coibir o uso 
indiscriminado de anabolizantes de aplicação animal em seres humanos, 
bem como outras substâncias vitamínicas e suplementares em todo o 
território maranhense, assim como chamar a atenção de toda a sociedade 
para demonstrar que os esteróides anabólicos são controversos e 
prejudiciais à saúde humana, buscando conscientizar os proprietários de 
academias de todos os portes e nos mais diversos bairros, proprietários 
de farmácias, clubes e congêneres da gravidade para a saúde humana que é
 o uso de tais substâncias para embelezamento e outros fins”, afirma 
Valéria.
Na justificativa do projeto Valéria explica que os esteróides 
androgênicos anabólicos, conhecidos simplesmente como anabolizantes, são
 uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o
 crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de 
diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo, sendo que o
 uso de anabolizantes, como se sabe ainda, prejudica o sistema 
cardiovascular, causa lesões nos rins e no fígado, degrada a atividade 
cerebral e aumenta o risco de câncer.
“Os problemas de saúde pública decorrentes do uso indiscriminado e 
sem receita médica de anabolizantes são públicos e notórios, inclusive 
com casos de óbito”, diz Valéria.
Segundo denunciou a deputada, essas substâncias, derivadas do 
hormônio sexual masculino, a testosterona, são hoje fáceis de ser 
adquiridas em academias e farmácias, de fácil uso, administradas 
principalmente por via oral ou injetável.
“Diante das graves conseqüências do uso de anabolizantes e 
especialmente tendo em vista as promessas de estética feita por pessoas 
sem credenciais técnicas, é essencial que o poder público estabeleça por
 lei regras claras e impositivas, um marco jurídico mais amplo, com base
 no qual possa o Ministério Público Estadual, os órgãos da administração
 pública estadual, especialmente da saúde e os órgãos administrativos de
 municípios, possam juntar forças para cuidar da saúde das pessoas, 
especialmente de adolescentes ávidos por terem corpos esculturais sob a 
ilusão de anabolizantes vendidos ilicitamente no interior do Maranhão e 
nos grandes centros, muitas das vezes enganadas com promessas de corpo 
perfeito”, alertou a deputada, solicitando o apoio dos demais deputados 
para a aprovação do projeto que considera da mais alta importância 
social.
Assecom 
 

 
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