
A deputada disse que a ausência de políticas públicas na saúde maranhense para diagnosticar a questão e prestar assistência médica, hospitalar e psicológica as mulheres que carregam um feto acometido de anencefalia é uma questão que deve entrar na agenda da Secretaria de Estado da Saúde.
Segundo ela, o exame pré-natal mais comumente utilizado para detectar anomalias resultantes de má-formação fetal é a ecografia e pode ser realizado a partir do segundo trimestre de gestação. O procedimento é realizado através de uma sonda externa, que permite um estudo morfológico preciso, incluindo-se a visualização da caixa craniana do feto.
Valéria lembrou que o diagnóstico tardio provoca várias dificuldades obstétricas e complicações no desfecho do parto de anencéfalos. Apenas o médico especialista e ninguém mais é quem saberá qual a solução terapêutica para cada situação, ou seja, os casos concretos é quem vão direcionar o tratamento médico adequado. Mas, para isso, disse a deputada que é enfermeira, o SUS maranhense tem que se adequar às especificidades deste drama humano.
“A minha intervenção, portanto, é para que o secretário Ricardo Murad (Saúde) adote todas as medidas necessárias para adequar os aparelhos públicos de saúde do Estado, próprios ou conveniados, para o diagnóstico e o tratamento médico e psicológico das gestantes e dos fetos anencefálicos. Trata-se de uma questão de saúde pública das mais sérias e de complexa questão jurídica, que diz respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana e o direito de todos à saúde”, concluiu.
Assecom
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