Décio Sá
Um homem que trabalhava como segurança no show do grupo de pagode
Revelação, realizado na última segunda-feira, na casa de espetáculos
Patrimônio Show, na Praia Grande, foi preso em pleno serviço sob a
suspeita de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá. A prisão
foi efetuada por policiais civis do Maranhão e do Piauí.
Segundo uma fonte do blog, que testemunhou a prisão e relatou o
episódio em detalhes, os policiais chegaram à casa de shows por volta
das 22h, em várias viaturas e abordaram todos os seguranças da festa,
ordenando-lhes que encostassem na parede. Durante a revista,
identificaram o suspeito que procuravam e imediatamente o colocaran em
um dos veículos usados na operação. O homem estava de terno e usava um
boné, mas não teve a identidade revelada. Ele negou qualquer
participação no crime.
Um policial que também fazia a segurança do show e portava um
revólver foi revistado e reclamou da truculência da equipe envolvida na
operação. Ele teve que entregar a arma ao dono da empresa de segurança
contratada para trabalhar no evento, cujo proprietário é o ex-lutador de
vale-tudo Casemiro do Nascimento Martins, o Zulu.
Décio Sá foi assassinado com cinco tiros de pistola .40, na noite de
23 de abril, no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea. Após prender
dois suspeitos de participação no crime, a Secretaria de Segurança
Pública decretou sigilo nas investigações.
Segundo depoimentos de três pessoas ouvidas até o momento – duas
testemunhas oculares e uma evangélica que participava de um culto na
duna escalada pelo matador do jornalista após cometer o crime -, pelo
menos três pessoas ajudaram a dar fuga ao assassino.
Informações de Daniel Matos
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