07 março, 2022

MEMBROS DA GESTÃO BOLSONARO DIZEM QUE GUEDES USA ‘REGRAS DOS ANOS 1970 PARA PROBLEMAS DO SÉCULO XXI’

Ministro tem sido criticado por não acelerar medidas para conter aumento do preço dos combustíveis. Membros do governo o acusam de “enrolar” e “segurar” propostas. Porém, Guedes sinalizou que uma das medidas pode se tornar “bomba fiscal”.

Quatro integrantes da equipe do presidente, Jair Bolsonaro (PL), ouvidos em forma de anonimato pela Folha de São Paulo foram unânimes em dizer que há uma pressão para que o chefe da Economia, Paulo Guedes, acelere medidas que possam conter um aumento explosivo no preço dos combustíveis causado pela operação militar especial da Rússia na Ucrânia.

No entanto, integrantes do governo Bolsonaro dizem que o ministro não estaria se movendo para tal.

De acordo com diferentes relatos, Guedes teria se comprometido, antes mesmo da crise ucraniana, a adotar medidas “drásticas” caso o preço do barril de petróleo chegasse a US$ 100 (R$ 503). A principal delas seria a criação de um fundo estabilizador de preços dos combustíveis.

Com a crise, o preço do barril já chegou perto dos US$ 120 (R$ 604).

Outro integrante afirmou que “estamos pressionando para que ele tome uma atitude. Sempre defendi Paulo Guedes, mas até eu estou agora contra a atitude dele“.

Por Sputnik Brasil

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