18 janeiro, 2022

Caseiro suspeito de matar mulher grávida, enteada e vizinho é encontrado morto em presídio

O caseiro Wanderson Mota Protácio foi encontrado morto, nesta terça-feira (18), em uma cela do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO). Suspeito de matar a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro, o homem estava detido desde o último dia 4 de dezembro. As informações são do G1.

Em nota ao G1, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que um procedimento interno foi aberto para investigar a morte. Conforme a DGAP, Wanderson estava sozinho na cela.

O preso foi encontrado desacordado pelos servidores da penitenciária durante o procedimento de entrega do desjejum. O óbito do detento, que estava pendurado com um lençol no pescoço, foi constado no local.

Relembre o caso

Após passar seis dias fugindo da polícia, Wanderson foi convencido pela fazendeira Cindra Mara a se entregar à polícia. De acordo com a mulher, ela estava dormindo quando o homem invadiu a casa dela.

Após convencê-lo a se entregar, a mulher e o marido dela colocaram Wanderson no carro, pegaram a arma dele e o levaram até a delegacia.

Conforme a Polícia Civil, Wanderson é suspeito de matar Ranieri Aranha Figueiró, de 19 anos, que estava grávida, a enteada, Geysa Aranha, de 2 anos e nove meses, e o fazendeiro Roberto Clemente de Matos, de 73 anos.

Segundo a Polícia Militar, Ranieri e Geysa foram mortas a facadas. Já Roberto Clemente foi morto com um tiro na cabeça. O homem também teria tentado estuprar a mulher de Roberto, que foi baleada no ombro, fingiu-se de morta e depois pediu ajuda para vizinhos.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Wanderson responde a um processo por tentativa de homicídio. Em 2019, ele tentou matar a facadas uma parente. Ainda não há sentença para esta acusação. Ele chegou a ser detido na Unidade Prisional de Goianápolis e, em depoimento, admitiu o crime.

Wanderson foi apelidado de “Novo Lázaro” por conta das semelhanças com o caso de Lázaro Barbosa, acusado de diversos assassinatos e alvo da maior perseguição policial da história de Goiás, em meados do ano passado.

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