Em
Brasília, faleceu o barra-cordense Nonato Silva, de 96 anos, o
maior intelectual nascido em terras barra-cordenses. O professor
Nonato deixa a esposa, dona Nini, o filho Nonato, netos e
bisnetos.
O falecimento se deu por volta das 3h18min desta quarta-feira (5), em um hospital de Brasília, onde estava internado desde a semana passada devido a uma infecção pulmonar. Mas o professor vinha lutando para restabelecer sua saúde, onde há mais de um ano praticamente ficou paralisado dos movimentos das pernas, usando a partir de então cadeira de rodas.
Velório e sepultamento
A família decidiu que o velório e sepultamento serão realizados na quinta-feira (6). Horário e capela ainda serão divulgados.
Histórico:
Raimundo Nonato da Silva era seu nome oficial. Falava dez línguas entre as quais o grego e o latim. Tinha três doutorados e vários mestrados. Era padre, filósofo, jornalista, escritor, poeta, maestro e compositor, filólogo, advogado, geógrafo e historiador, mas gostava de ser chamado de professor, onde lecionou em faculdades e colégios de segundo grau de Brasília e Rio de Janeiro.
Ajudou a fundar Brasília em 1956, casou duas vezes e foi o primeiro presidente da Academia Barra-Cordense de Letras, onde se tornou o presidente honorário.
O sobrinho Mário Helder diz que sobretudo o tio “Nonato foi um homem honesto. Ele me contou que no início de Brasília lhe fora oferecido vários lotes na W-3, área comercial nobre da capital. Tudo dentro da lei. Mas Nonato questionou o interlocutor: - Pra que eu quero tantos lotes? Vamos deixá-los pra quem precisa”. O professor Nonato Silva deixou apenas um apartamento onde ele residia no Plano Piloto.
Informações de Heider Moraes do TB
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