A Amostragem acaba de concluir pesquisa de intenções de voto para a cidade de Imperatriz. Eis os números dos principais pré-candidatos:
Sebastião Madeira (PSDB) – 27%
Ildon Marques (PMDB) – 25%
Pastor Porto (PPS) – 13%
Carlinhos Amorim (PDT) – 12,5%
Edmilson Sanches (PCdoB) – 10,67%
O que esses números, embora muito antecipados, querem dizer?
O dado mais importante é o percentual do pré-candidato do PPS, ex-vice-governador Pastor Porto. O partido se transforma – embora ainda seja muito cedo, é bom que se diga – no pêndulo da disputa.
O PPS não só está dentro dos arranjos de coligação, como pode ter um forte candidato a prefeito, desde que o PCdoB e as forças do campo democrático se unam.
O atual prefeito, Sebastião Madeira, ao se aliar com a oligarquia Sarney, especificamente com a governadora Roseana Sarney, cavou sua sepultura política. Não há hoje no Maranhão uma cidade mais politizada do que Imperatriz. Mostra também que se aliar ao governo dos Sarney para conseguir fazer uma boa administração não passa de um mito. Os exemplos contrários pululam. Fosse assim, Bia Venâncio, de Paço do Lumiar, teria a melhor administração e estaria com a reeleição tranquilamente garantida. Na outra ponta, o prefeito de Porto Franco, o pedetista Deoclides Macedo (PDT), teria índices reprováveis, o que não acontece.
Imagine-se o Pastor Porto, do PPS, partido de oposição à oligarquia Sarney, estando aliado ao povo de Imperatriz, respaldado pela memória de Jackson Lago, o governador que mais trabalhou pela cidade, e por Flávio Dino, a maior liderança, hoje, do antissarneísmo.
Esse quadro pode virar realidade, só depende do amadurecimento das lideranças políticas. PSB, PPS, PCdoB, por exemplo, se estiverem antenados com o anseio popular e com o ano de 2014, saberão como agir. Flávio Dino precisa – e como bom articulador político – entender que pode liderar essa grande coligação em nome do futuro do Estado.
Por: Kenard
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