22 julho, 2022

Carlos Brandão tem ampla vantagem sobre Weverton na disputa pelo governo

Se fosse no futebol, Carlos Brandão (PSB) poderia pedir música no Fantástico, da Rede Globo, a final foram três vitórias consecutivas sobre seu principal oponente até agora, o senador Weverton Rocha (PDT), consideradas decisivas na composição das alianças para a disputa do governo do estado.

O primeiro revés sofrido pelo pedetista aconteceu quando fazia parte do grupo do ex-governador Flávio Dino no processo de escolha do nome que representaria o grupo na sucessão estadual. Weverton tentou se impor como candidato do bloco governista, mas foi derrotado pela maioria dos partidos, que se posicionou a favor de Brandão.

Rejeitado por Dino e seus aliados, Weverton tentou associar sua pré-campanha ao líder maior do PT e pré-candidato a presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva e até contou com o apoio de um pequeno grupo dissidente liderado pelo presidente do diretório municipal de São Luís, Honorato Fernandes, porém a estratégia não funcionou.

A direção nacional do PT articulou e fechou com a direção nacional do PSB a composição de uma federação partidária incluindo ainda PCdoB e PV, definiu a chapa com Lula presidente, Brandão governador, Felipe Camarão vice e Flávio Dino senador, sepultando as esperanças do senador pedetista em ter Lula em seu palanque.

Para completar, o senador ainda nutria a vaga esperança de contar com o apoio do União Brasil, no entanto, mais uma vez foi contrariado pelos fatos e viu a direção nacional do partido entregar o comando da legenda no estado ao deputado Pedro Fernandes, que já confirmou apoio a Brandão.

Após sucessivas derrotas, só restou ao senador pedetista se abraçar com a escória da política nacional: os partidos de direta que formam a base de sustentação do governo de Jair Bolsonaro. O problema é que o PDT tem Ciro Gomes como seu representante da corrida presidencial e exige fidelidade de seus militantes que disputam cargos majoritário, como é o caso de Weverton, que vem mostrando indiferença com a candidatura de Ciro.

Nos bastidores da sucessão é voz corrente a análise de que o senador corre sério risco de não passar para o segundo turno, algo que ele mesmo já admitiu em entrevista ao programa Bom Dia Mirante, quadro Bastidores. Edivaldo Holanda Junior (PSD) e Lahesio Bonfim (PSC) se aproximam e encurtam distância a cada pesquisa. JorgeVieira

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