
Na Tribuna, Valéria Macedo defendeu a tese de que nos locais onde existem investimentos, se constata com maior rapidez e facilidade do desenvolvimento econômico, como por exemplo, na China e na Índia, onde as taxas de investimento verificadas são de 43% e 28% do PIB, respectivamente. Em compensação, estes países alcançaram índices de crescimento de 37,7% e 27,97%, enquanto que no Brasil chegou-se a no máximo 20%.
Reconhecendo os investimentos em áreas como Bacabeira e Capinzal do Norte, onde se estruturam empreendimentos nas áreas de refinaria de petróleo e derivados e exploração de gás natural, a deputada também citou o distrito agroindustrial de Porto Franco, implementado em 2006, que começa a apresentar resultados. Prova disso são as reportagens veiculadas nas revistas Exame e Dinheiro Rural, particularmente sobre o agronegócio.
“O grupo Algar investiu cerca de R$ 65 mi na construção da refinaria em Porto Franco e no mesmo local funciona, desde 2007, uma esmagadora de soja com capacidade de processar 500 mil toneladas, onde os respectivos depósitos podem armazenar até 60 mil toneladas. A nova fábrica produzirá mensalmente 540 mil caixas de óleo de soja, cada uma com 20 unidades. A soja vem trazendo mudança para o Sul do Maranhão”, disse a deputada, ressaltando que a cultura do agronegócio atraiu produtores de outras regiões do país, gerando riquezas para cidades como Balsas, Imperatriz, Carolina, Riachão e a própria Porto Franco.
Estes investimentos, segundo a parlamentar, desencadearam uma série de benefícios à região, como a instalação de agências bancárias e a chegada de outras empresas dos setores alimentícios e de celulose, entre outros. “Vamos do grau de soja até o óleo, com domínios de toda a cadeia e produção local”, comemorou.
INFRAESTRUTURA
Além da produção, a parlamentar também citou as boas condições de infraestrutura, extremamente importante para o deslocamento da produção local. “Para melhorar, a região é cruzada pela rodovia Belém-Brasília e pela estrada de ferro Norte-Sul, que permite escoamento dos grãos até o Porto do Itaqui, ao Norte, de onde são embarcados para a Ásia e para a Europa. A estimativa é que esse circuito movimente perto de 25 milhões de toneladas de grãos por ano. E novos projetos podem multiplicar esse número, como a hidrovia Tocantins-Araguaia, marcada para funcionar no segundo semestre. O outro é a interligação da Norte-Sul com a ferrovia Transnordestina. Quando isso acontecer, Porto Franco se consolidará como um dos principais entroncamentos de logística do Brasil pela sua posição estratégica”, citou.
A deputada também informou que toda essa estrutura deve ganhar um incremento após o governo do Estado, através da Secretaria de Indústria e Comércio, assinar convênio da ordem de R$ 850 mil para revitalizar o distrito. Os recursos serão utilizados para na recuperação da pavimentação asfáltica, sinalização vertical e horizontal, reforma e ampliação do sistema de iluminação pública, entre outras melhorias.
Em seu pronunciamento, Valéria Macedo recebeu colaborações dos deputados Magno Bacelar (PV), Eliziane Gama (PPS) e Fábio Braga (PMDB), todos elogiando os investimentos realizados na cidade e região.
Agência Assembleia
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