
Em Grajaú, por exemplo, a professora Kelly Lima, que faz parte do núcleo do Sinproesemma no município, denuncia que na quarta-feira, 14, primeiro dia nacional de greve, sofreu constrangimentos. A professora estava divulgando as atividades na região aos colegas quando foi surpreendida por palavras de baixo calão, proferidas pela nora da diretora da escola. “A diretora não se conformou com a paralisação e a sua nora atacou verbalmente todos os nossos colegas”, conta.
O constrangimento não foi suficiente para agredir a educadora que leciona aulas de inglês em Grajaú. Outra retaliação do Estado foi de caráter financeiro. “Já retiraram a minha dobra, estou sendo perseguida”, lamenta. A professora também denuncia que está recebendo ameaças após participar das atividades da greve nacional. “Ontem, ameaçaram-me trocar de escola. É horrível”, afirma.
O presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, avalia que retaliações pós-greve não cabem na atual democracia, defendida pela entidade: “Vivemos num país democrático onde é preciso respeitar a liberdade de ir e vir. Pela Constituição Federal é assegurado o direito à greve. Não é possível conceber represálias de um gestor da rede”, argumenta. A direção do Sinproesemma considera, ainda, que esse tipo de atitude é irresponsável. “Diretores não são os donos das escolas. O Sinproesemma vai recorrer à Justiça”, afirma.
Sinproesemma
Dia 20/03 o senhor José Benones Gestor de Barra do Corda se reuniu na Aldeia Ipú para tirar a coordenadora da escola Muyràw, Lucilene Lopes,para colocar uma pessoa incapacitada igual a ele para destruir o futuro dos nossos filhos.Até quando esse "demonio"vai aflingir o nosso setor educacional ?
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