Acusações envolvem sanções do governo Trump
A denúncia do PT cita episódios em que Eduardo Bolsonaro teria defendido sanções impostas pelo governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra autoridades brasileiras. Entre as medidas, estariam o aumento de tarifas, o cancelamento de vistos e punições contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, com base na chamada Lei Magnitsky.
Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado pelo crime de coação no curso do processo. Segundo o Ministério Público Federal, Eduardo Bolsonaro tentou interferir em investigações que envolvem seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao estimular sanções econômicas de Donald Trump contra o Brasil.
Outros processos também estão na pauta
Além do caso de Eduardo Bolsonaro, o Conselho de Ética vai analisar mais dez representações nesta quarta-feira. Uma delas é contra o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), acusado de ofensas ao deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O relator do caso, Del. Fábio Costa (União Brasil-AL), votou a favor da continuidade da ação, proposta pelo PL, após Lindbergh chamar Gayer de “canalha” e “vagabundo” em meio a discussões sobre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Nos bastidores, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que buscará articulação política para derrubar o processo contra Lindbergh. A movimentação faz parte de um acordo entre parlamentares para encerrar a representação em troca do apoio à votação que suspendeu a ação penal contra Gayer, aprovada pela Câmara na semana passada.
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