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| Paulo Curió e Eva Curió |
O desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), negou na noite desta quarta-feira, 24, véspera de Natal, pedido da defesa do prefeito de Turilândia, Paulo Curió (União Brasil), que pedia a liberdade do gestor e de sua esposa, a odontóloga Eva Maria Oliveira Cutrim Dantas, também conhecida como Eva Curió. Após dois dias foragidos, o casal se entregou à polícia em São Luís durante a manhã. Um dia antes, a defesa havia solicitado oficialmente a revogação das prisões preventivas durante o plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Maranhão.
Froz Sobrinho, que é o desembargador plantonista no Segundo Grau, citou a “complexidade da matéria” e o “conflito de competência” entre órgãos jurisdicionais de mesmo nível hierárquico. De acordo com magistrado, a controvérsia instalada gira em torno de medidas determinadas no âmbito de representação formulada pelo Ministério Público.
A desembargadora Maria da Graça Amorim retirou o sigilo da decisão que fundamentou a Operação Tântalo II, deflagrada pelo Gaeco para apurar fraudes em licitações e lavagem de dinheiro na na gestão do prefeito Paulo Curió. De acordo com a decisão, a investigação abrange não apenas o chefe do executivo, mas também os 11 vereadores de Turilândia, a atual vice-prefeita, a ex-vice-prefeita, servidores públicos, empresários e outros agentes políticos.
O documento também revela um desvio de R$ 56.328.937,59, realizado por meio de empresas fictícias criadas pelo prefeito e seus aliados. Na peça acusatória, o Gaeco constatou que todos os vereadores da Câmara estavam envolvidos no esquema, recebendo dinheiro desviado, seja diretamente ou por meio de familiares .
Via Isaias Rocha

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