O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou que os veículos submersos no Rio Tocantins desde o desabamento da Ponte JK, em dezembro de 2024, serão removidos na segunda quinzena de abril. Entre os destroços estão três caminhões que transportavam ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.
A tragédia, que deixou 14 mortos e três desaparecidos, ocorreu após o desabamento do vão central da ponte - localizada entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Dez veículos, incluindo carros, motos e caminhões, caíram no rio. Dois dos caminhões carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico, e outro transportava 22 mil litros de agrotóxicos.
O DNIT escolheu abril para a operação devido à redução das chuvas e do nível do rio, facilitando a retirada. Enquanto isso, as equipes já concluíram a remoção dos escombros da ponte e iniciaram as escavações para as fundações da nova estrutura, com previsão de entrega ainda em 2025.
Em janeiro, o Ibama detectou um pequeno vazamento de ácido sulfúrico no leito do rio, mas afirmou que a substância foi diluída sem maiores riscos. O Ministério da Saúde também descartou contaminação da água, porém alertou que o perigo só será totalmente eliminado após a remoção dos tanques.
ESTRADAS SOBRECARREGADAS
Com o fechamento da ponte, o tráfego pesado foi desviado para rodovias estaduais, causando danos severos ao asfalto e afetando cidades como Axixá, São Miguel e Tocantinópolis. O DNIT contratou serviços emergenciais para recuperar trechos críticos, mas as obras só começam em junho.
Via O Progresso
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